sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma noite em Copacabana


Vocês devem estar curiosos para saber se a história com Joaquim (o português que eu enviei o bilhete) teve continuação. E teve, tanto que resolvi deixar o melhor para depois, ou melhor, para agora. Depois daqueles beijos maravilhosos, eu viajei a trabalho no dia seguinte e achei que isso tivesse colocado um ponto final na história que nem tinha começado. Novamente o destino me reservou uma surpresa.

No meio de tanta confusão e cansaço no trabalho uma mensagem revigorante: “Se eu fosse ao Rio te ver você teria cinco minutos para mim?”. O quê? Está de brincadeira comigo? Quer que eu tenha um AVC? Não acreditei, mas ele não estava brincando. Estava prestes a chegar na cidade maravilhosa. Meu coração disparou e foi difícil me concentrar no trabalho, mas consegui inclusive fazer a social com os clientes antes de me entregar “literalmente” a essa história.

Já era tarde e enquanto eu me dirigia ao seu encontro passava a beira-mar de Copacabana, e vamos dizer que aquela vista à noite não era nada agradável. Várias coisas me passavam pela cabeça e eu ficava me julgando pela loucura que estava prestes a fazer. Mas quando vou começar a viver? Afinal não me separei para virar a “Miss Right”. Isso me deu forças, além claro, da enorme atração por aquele homem.

Não existe um mísero detalhe que me arrependo naquela noite, nada, nadinha. Sabe aquelas cenas de filme que ficamos imaginando (cada um com a sua criatividade nesse momento) que um dia pode acontecer? Foi tudo isso e muito mais. Esse momento tão esperado superou minhas expectativas em gênero, número e grau.

Se os beijos me deixaram nas nuvens imaginem como fiquei depois dessa noite. Sim, mas tive que voltar para a minha realidade, afinal, apesar da cidade ser maravilhosa, eu estava a trabalho e ainda tinha um longo dia pela frente. Mas o melhor vou receber a seguinte mensagem: “você esqueceu duas coisas, primeiro seu relógio e segunda uma pessoa com uma enorme vontade de te encontrar novamente”. Só ele?

Realmente houve um segundo e terceiro encontro, ainda tão intenso como o primeiro, mas dessa vez eu percebi que poderia estar perdida e me apaixonar. Foi quando eu resolvi pular fora, afinal nunca imaginei um amor à distância. Afinal, vamos ser realistas, ele mora em Portugal. Mas hoje vejo como fui covarde de não viver aquela história. O que tinha a perder? Pois bem, perdi.

Falei com ele outras vezes e acabei me enrolando para encontrá-lo, uma cilada preparada por mim mesma. No almoço de despedida conversamos muito, mas ambos sabíamos que algo tinha mudado. Joaquim veio outras vezes para o Brasil, nos falamos, mas mesmo com alguns encontros ao acaso (na mesma praça de alimentação) nunca mais rolou nada entre a gente. Mesmo assim, considero uma grande experiência que já vivi e acho que posso resumir minha vida de solteira (ok, divorciada) como antes e depois do português.

Resultado: acho que ele era vermelho. E só isso que posso deduzir. O que vocês acham?

3 comentários:

Andarilho disse...

O importante é não se arrepender.

Agora, quanto a classificação de cores, acho que vc vai ter que aumentar o leque delas. ;)

3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Oi Amiga,

Adorei o título do post.

Beijão e bom finde,

Bela - A Divorciada

Fernanda disse...

É amiga lembro bem desse dia.
Uma verdadeira aventura, e eu esperando você chegar no Hotel com as novidades rs
Mas a vida é feita desses momentos, como Andarilho disse "o importante é não se arrepender"