quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dedicados Já!

Uma linda história de 32 anos de casamento que acabou com a morte do marido, um senador de 64 anos. A viúva com 53 anos, que era muito charmosa, arrumou algum tempo depois um namorado e ele a convidou para ir ao Motel. Como seria sua primeira experiência em um Motel a viúva fez todos os preparativos e comprou uma cesta de frutas, champagne, etc. Tudo lindo e perfeito.

Na hora “H” ela estava bem desconfortável com a situação e o namorado, que não era bobo nem nada, partiu para o sexo oral para dar uma aquecida. Eis a grande surpresa. Assim que o moço caiu de boca, literalmente, ela tentou se esquivar, mas logo enlouqueceu e foi as nuvens. O mais engraçado foi à reação dela. Começou a gritar: “Filho da puta, desgraçado! Por que em 32 anos ele nunca fez isso?”

Achei essa história um barato e ouvi nos bastidores de Brasília. O casal era feliz e ele um bom marido, mas tinha esse pequeno detalhe. Apesar de ser um exemplo de pessoas mais “da antiga”, vamos dizer assim, ilustra como existem mulheres que nunca provaram algumas maravilhas do sexo.

É inacreditável, mas ainda existe homem que não percebe quanto prazer isso pode dar a uma mulher. Fico me perguntando se é por egoísmo ou simplesmente por falta de percepção, mas uma coisa é certa: todo homem deveria nascer sabendo ou pelo menos fazer um curso preparatório sobre o assunto.

Entre as amigas já temos um código para falar sobre isso. Quando alguém comenta “ele não é dedicado” é batata que o moçoilo não pratica sexo oral ou então é simplesmente péssimo nessa arte. Por isso que falo, não bastar fazer, tem que se dedicar.

Acabo de lançar a Campanha “Dedicados Já!”.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Branco ou Rosé?

O texto de hoje eu dedico a um homem muito chique, charmoso e visionário nos negócios. Se algum dia ele teve interesse por mim, quando era casada, ele nunca deixou transparecer e por isso ele é chiquérrimo e merecedor da minha admiração. Mas ele também é bem rápido e bastou saber da minha nova posição para me mandar flores com um cartão muito atencioso “saiba que pode contar com esse amigo”.

Quando estamos sensíveis isso é muito bom, mas eu ainda não queria arriscar “quebrar” aquela imagem que tinha dele ou estragar a relação que tínhamos de respeito. Fui levando a situação o máximo que pude, mas um dia tive que aceitar um dos convites mais audaciosos, que fugiam do happy hour para colocar o papo em dia.

Eu tinha prometido fazer um jantar, mas não estava muito animada então ele disse que iria arranjar tudo, ou seja, o encontro. Eu topei, depois de muita insistência. No dia marcado tentei falar com ele para saber o restaurante, mas ele quis fazer suspense e só marcamos o horário que nos encontraríamos no local.

No horário que falei que sairia de casa ele me ligou e perguntou se eu estava no carro, disse que estava saindo na porta e ele disse que me mandaria um torpedo com o endereço. Entrei no carro e chega à mensagem com o endereço. Eu fiquei muito curiosa e algo me dizia que era um Hotel. Pensei: claro, ele é muito chique deve ter reservado uma mesa especial. Fui em direção ao encontro, chegando próximo ele mandou outra mensagem. “Deixe o carro com o manobrista e dirija-se a recepção”.

Dá para imaginar o “frisson” que ele começou a causar. Cheguei à recepção de um dos hotéis mais chiques da cidade e o procurei no lobby, nada. Outra mensagem: “Identifique-se no checking”. Obedeci, claro, agora tinha que saber até onde isso iria. De posse do cartão do quarto e andar subi, toda sem jeito, mas a sorte é que optei por um pretinho básico e não deixei o visual a desejar, afinal, já sabia do padrão dele.

Quando chego à porta do apartamento me bate uma insegurança, mas não desisti e bati na porta. Ele abriu uma parte e pediu que eu colocasse uma venda. Dá para imaginar? Coloquei, ele abriu a porta e me guiou até uma poltrona. Sentei, tentei relaxar, mas a ansiedade tomava conta de mim. O que será que ele vai aprontar? Ele tentou conversamente normalmente, como sempre fazíamos, já que o papo sempre fluía entre a gente.

Ouço um estouro e logo depois, outro. Meu Deus o que ele está aprontado? Nesse momento ele senta meu lado e faz eu provar a bebida: uma delícia. E logo depois outro. Fiquei perplexa, será um curso de enólogo gratuito? Fiquei sem entender e ele me pergunta. “Então: o que achou?” Eu devo ter ficado branca, porque pensei que ele quisesse que eu falasse a marca, safra ou algo do tipo. Ele acrescentou: “qual gostou mais?” Eu rapidamente acionei minha memória gustativa e disse: o primeiro. Ele prontamente tirou minha venda e disse: “Pelo jeito você gosta mais de branco do que rosé. Isso foi apenas para você escolher o champagne que vai beber essa noite.

Bom, vocês podem imaginar o quanto ele ganhou pontos nessa arte da conquista. Além disso, no quarto uma mesa com um jantar japonês para gente. O resto da noite fica por conta a imaginação.

Queridão você realmente é fera nesse quesito e chiquérrimo!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

As amigas


Nesse dia do “Amigo”, os homens que me perdoem, mas gostaria de homenagear todas as minhas amigas. Podem ser de longa data, novas, parceiras de balada, boas ouvintes que oferecem colo, de longe ou que passam para dar um oi. Não importa, todas estão sempre por perto quando você mais precisa. Existe ainda, a amiga irmã, que mesmo tão longe sempre será melhor a amiga que você pode ter na vida e que o amor é tão grande que simplesmente não dá para se explicar.

Amigas são sempre especiais, cada uma da sua maneira e por isso sempre valorizei muito esses relacionamentos. Mas com a separação percebi que ter amigas para compartilhar todos os momentos é maravilhoso demais! Portanto, esse post é principalmente para agradecer a todas as minhas amigas que moram no meu coração.

Sabemos que algumas amizades vêm e outras vão, o que é lamentável, mas faz parte da vida. Mesmo assim isso pesa muito no momento da separação, porque não são nossas escolhas se separar de pessoas queridas. A única decisão tomada é de não viver mais ao lado de quem não amamos mais. Eu sabia que algumas pessoas se afastariam e acho isso perfeitamente normal, mas se concordo? Não, concordo, sou totalmente egoística neste aspecto e gostaria que todos mantivessem a amizade, mas infelizmente não é assim.

É engraçado como logo no início já dá para perceber quem vai e quem fica. Isso acontece quando você simplesmente não recebe a famosa ligação: “como você está?”. Mesmo assim as pessoas sempre surpreendem tanto para o bem quanto para o mal. Os anos de terapia fizeram o que eu lidasse melhor com isso, mas existem coisas que simplesmente não consigo aceitar.

As amigas casadas sobraram poucas, mas leais e presentes. Tínhamos um grupo de cinco casais que sempre estávamos juntos. Apenas uma dessas amigas continua casada e muito bem por sinal. Como ela está no segundo casamento , já tinha passado por essa fase e sempre me dizia “você vai perceber como algumas pessoas vão se afastar”. Eu ouvia, mas não achava que fosse assim. OK, você tinha razão amiga, algumas simplesmente sumiram do mapa, mas outras surgiram e também algumas amizades evoluíram muito. E olha que não só entre solteiras, mas entre as casadas também. Fico feliz com isso porque odiaria pensar que uma amiga se afastou por eu representar uma “ameaça”.

Mesmo sentindo uma grande alegria quando percebo as grandes amigas que tenho por perto, algumas inclusive “bem pertinho”, a separação me trouxe algumas decepções bastante delicadas. Posso dizer de carteirinha para vocês que “uma amiga” continuar amiga de ambos os lados é quase impossível. Quer dizer, ter contato e sair de vez em quando, ok, mas é impossível não tomar partido de nenhum dos lados. Eu não acredito nisso.

Enquanto a separação rolava bem e a amizade entre eu e o ex ainda existia eu conseguia até tolerar algumas falhas na dupla amizade, afinal, ele precisava mais dela do que eu. Até que ponto isso é verdade? Não sei, mas era a minha forma de justificar ser deixada de lado algumas vezes, ficar em segundo plano e até ouvir os sofrimentos dele, o que também me fazia me sentir péssima. Mas o detalhe foi que demorou a cair a minha ficha que essa amizade tinha data de validade e que ser imparcial é impossível.

Não posso negar que isso me magoa, afinal era uma pessoa muito querida por mim. Senti-me traída quando ela tomou a decisão de dividir apartamento com o ex e não ter comentado comigo. Fiquei ainda mais chateada quando ela tentou fazer parecer que eu fosse uma péssima amiga porque não fui capaz de oferecer o quarto vago no meu apartamento. Desculpe, mas eu tenho direito de querer ficar sozinha e eu precisava disso. Hoje vejo que minha decisão foi acertada e que o tempo mostrou que nem sempre valorizamos as pessoas certas.

Dessa vez a opção de afastamento foi minha, mas simplesmente não podia sentir a sensação de estar dormindo com o inimigo, se é que me entendem. Se um dia vou perdoar? Acho que sim, mas acho que foi mais uma das mudanças conseqüências da separação que temos que enfrentar e que talvez seja para melhor. Sabe o que é o mais curioso? Essa mesma amiga me apresentou a primeira pessoa que saí quando me separei. Imagino que tenha acontecido isso do outro lado também. Mas deixa para lá. Isso já é passado.

Amigas! Adoro todas vocês e obrigada por estarem sempre por perto, cada uma de seu jeito especial. Vocês fizeram que tudo fosse mais fácil do que parecia. Obrigada!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma noite em Copacabana


Vocês devem estar curiosos para saber se a história com Joaquim (o português que eu enviei o bilhete) teve continuação. E teve, tanto que resolvi deixar o melhor para depois, ou melhor, para agora. Depois daqueles beijos maravilhosos, eu viajei a trabalho no dia seguinte e achei que isso tivesse colocado um ponto final na história que nem tinha começado. Novamente o destino me reservou uma surpresa.

No meio de tanta confusão e cansaço no trabalho uma mensagem revigorante: “Se eu fosse ao Rio te ver você teria cinco minutos para mim?”. O quê? Está de brincadeira comigo? Quer que eu tenha um AVC? Não acreditei, mas ele não estava brincando. Estava prestes a chegar na cidade maravilhosa. Meu coração disparou e foi difícil me concentrar no trabalho, mas consegui inclusive fazer a social com os clientes antes de me entregar “literalmente” a essa história.

Já era tarde e enquanto eu me dirigia ao seu encontro passava a beira-mar de Copacabana, e vamos dizer que aquela vista à noite não era nada agradável. Várias coisas me passavam pela cabeça e eu ficava me julgando pela loucura que estava prestes a fazer. Mas quando vou começar a viver? Afinal não me separei para virar a “Miss Right”. Isso me deu forças, além claro, da enorme atração por aquele homem.

Não existe um mísero detalhe que me arrependo naquela noite, nada, nadinha. Sabe aquelas cenas de filme que ficamos imaginando (cada um com a sua criatividade nesse momento) que um dia pode acontecer? Foi tudo isso e muito mais. Esse momento tão esperado superou minhas expectativas em gênero, número e grau.

Se os beijos me deixaram nas nuvens imaginem como fiquei depois dessa noite. Sim, mas tive que voltar para a minha realidade, afinal, apesar da cidade ser maravilhosa, eu estava a trabalho e ainda tinha um longo dia pela frente. Mas o melhor vou receber a seguinte mensagem: “você esqueceu duas coisas, primeiro seu relógio e segunda uma pessoa com uma enorme vontade de te encontrar novamente”. Só ele?

Realmente houve um segundo e terceiro encontro, ainda tão intenso como o primeiro, mas dessa vez eu percebi que poderia estar perdida e me apaixonar. Foi quando eu resolvi pular fora, afinal nunca imaginei um amor à distância. Afinal, vamos ser realistas, ele mora em Portugal. Mas hoje vejo como fui covarde de não viver aquela história. O que tinha a perder? Pois bem, perdi.

Falei com ele outras vezes e acabei me enrolando para encontrá-lo, uma cilada preparada por mim mesma. No almoço de despedida conversamos muito, mas ambos sabíamos que algo tinha mudado. Joaquim veio outras vezes para o Brasil, nos falamos, mas mesmo com alguns encontros ao acaso (na mesma praça de alimentação) nunca mais rolou nada entre a gente. Mesmo assim, considero uma grande experiência que já vivi e acho que posso resumir minha vida de solteira (ok, divorciada) como antes e depois do português.

Resultado: acho que ele era vermelho. E só isso que posso deduzir. O que vocês acham?

terça-feira, 14 de julho de 2009

O dia da virada


Poucos meses depois da separação eu estava naquela fase: uma semana super bem e outra deprê total. Ainda faltava prática na arte da paquera e minha confiança também estava abalada, apesar de sentir que estava na minha melhor fase como “mulher” e valorizar muito mais meu corpo e minhas ideias. Mesmo assim, isso não estava ajudando nos relacionamentos. Vou escrever um post sobre essa estranha sensação que transforma a mulher aos 30 anos do dia para noite. Bom, a questão é que eu não estava transmitindo essa energia de confiança para os homens, justamente porque eu não estava pronta para isso.

Numa dessas semanas péssimas, de total insegurança: financeira, amorosa e de auto-estima, que passei dois dias trancafiada em casa (chorando) e ainda me habituando a solidão de morar sozinha, uma amiga me resgatou e fomos dar umas voltas e encontrar outras duas amigas em um boteco com nome de santo. O trio poderoso: pó, lápis e batom deram um jeito naquela cara péssima e eu disse para mim mesmo: sai desse fundo do poço. Foi como girar a chave e pisar fundo no acelerador. Consegui rir e me divertir, mas o mais interessante foi que, a partir daquele momento, me abri para o mundo, ou melhor, para os homens. Essa situação ficou marcada para mim como o dia da virada.

Eu nunca tinha visto tantas piriguetes em um mesmo lugar, inclusive as hostess, mas isso não me incomodou. Na primeira oportunidade tirei o meu bloco da “sorte” e escrevi um recadinho para um gato que avistei. Um simples bilhete trouxe-me uma experiência maravilhosa e a minha primeira internacional, isso mesmo, o moçoilo era português, estava no Brasil a trabalho, e o “torpedo” que eu tomei a iniciativa de enviar não trouxe resultados no bar, mas uma ligação mais tarde criou uma expectativa enorme. Depois disso, foram muitas mensagens, emails, telefonemas até o primeiro encontro.

Sabe o que foi mais interessante? Eu sabia muito bem quem ele era, afinal bastou ele passar por mim para arrancar suspiros, mas minha descrição foi tanta que ele não deve nem deve ter percebido minha presença. Será? Não sei, na verdade ele nunca me revelou a verdade e preferi deixar assim mesmo.

Ele estava prestes a chegar ao Brasil e me mantinha informada de cada detalhe, mas eu, tentando fugir da situação e também não me envolver, me mostrei indiferente. Não atendi ao primeiro chamado dele. Pois na segunda lá estava o bonitão no MSN, mas agora não há kilometros de distância, pertinho, muito perto por sinal. Combinei de pagar o famoso café, que foi o combinado na nossa primeira conversa por telefone naquele dia “D”. Mas eu tinha a estranha sensação que eu arrumaria uma desculpa para fugir da raia.

O destino me pregou uma peça e tanto nesse dia. Eu estava almoçando com o pessoal do trabalho quando meu telefone toca. Era ele. Atendi animada, mas eis que ele me pergunta: você por acaso está almoçando na praça de alimentação? Eu respondo: sim, mas ok, até aí qualquer um poderia chutar, mas ele acrescentou: e está vestida desse jeito (descreveu todos os detalhes, com elogios surpreendentes). Nossa, na mesma hora me subiu um calor e quando olho para frente ele estava me olhando, do outro lado do corredor. Ele conseguiu me deixar sem graça.

Juro que eu não imaginava esse ser o nosso primeiro encontro, mas depois de quase um mês que eu havia visto ele pela primeira vez (e ele acho que me viu pela primeira vez naquele momento) não me surpreendi com tamanha audácia de ter mandado aquele famoso bilhete. Afinal ele realmente era estonteante. Tive que concordar em um jantar e eu super preocupada em sair pela primeira vez com um total desconhecido planejei tudo: fui sozinha com o meu carro, marquei em um lugar público e me certifiquei de avisar uma amiga. Tudo certo, o que mais poderia dar errado?

Mas deu errado, de certo modo. Bastou Joaquim* sentar a minha frente na mesa que eu percebi o que faz uma atração fatal por uma pessoa. O olhar, o sorriso, as palavras, tudo me levava a quase cometer a minha maior loucura: pular em cima dele. Era só isso que eu pensava em todo o momento que falávamos, mas me segurei e como me segurei. Consegui me segurar até deixá-lo na porta do hotel, a partir dali foi tudo muito melhor do que eu pudesse imaginar. Foram só beijos, mas bastaram para me deixar nas nuvens por alguns dias. A partir desse dia passei a ser devota do “Santo Bilhete”.

*os nomes utilizados nos relatos são fictícios.

sábado, 11 de julho de 2009

A Saga em busca do Homem Verde


Para vocês entenderem um pouco a minha trilha nas experiências amorosas resolvi reproduzir meu primeiro desvaneio sobre os homens, ou melhor, sobre as cores, que foi uma colaboração para o 3x30. Espero que gostem!

Descobri que procuro um homem verde. Você pode estar pensando, ok, poderia ser “X”, mas não é, é verde. Mas se quero o verde, porque acabo aceitando o azul ou flertando com o vermelho? Para causar uma verdadeira confusão mental? Se a minha energia é para procurar o verde, ficar com o azul ou amarelo, traz uma grande confusão. “Mas afinal: eu quero o verde ou o azul?” Nessa hora me sinto um pouco como a Fernanda da peça “Os homens são de Marte é para lá que eu vou”, personagem da Mônica Martelli. Mesmo assim, esclareço racionalmente: quero o verde, sério!

Ouvi de uma amiga uma frase que dei muitas risadas “talvez tu ache que se misturar o azul e o amarelo chegue no verde”. Isso rendeu muitas gargalhadas, mas posso dizer com experiência própria que isso não funciona e também que sempre fui péssima em química e criar uma fórmula ou fazer experimentos não é a minha praia. Mas ok, vocês querem saber sobre as cores.

Vamos às classificações. O verde, que é o meu target, é um homem charmoso, bom papo, de 30 a 35 anos (média - não é regra, ok?), dedicado ao futuro profissional, que goste de se divertir, viajar, que não seja controlador (sou traumatizada com isso), e também que seja “bom”, não vou entrar em detalhes nesse último quesito, mas vamos dizer que esse aspecto é muito importante. OK, vocês acham que é mais fácil ganhar na loteria do que encontrar esse homem? Nem vou ouvir esse comentário, porque é o meu homem verde e eu digo que ele existe, apesar de ainda não tê-lo encontrado.

O homem azul é aquele que normalmente encontramos na baladinha, lindo, jovem, sarado, mas que não rende mais nada além de uma...., bom, em certos casos nem isso. Falta atitude, experiência, papo e um algo mais. Claro, que existem exceções,
mas vamos concordar que eles eram verdes e não azuis, apesar da idade.

Os amarelos, ah...os amarelos, eles no primeiro momento até podem surtir um certo interesse, afinal nós trintonas gostamos de experiência, charme e um cabelo grisalho, mas eu sinceramente não quero esse perfil. Quero um verde, insisto! Não quero alguém para questionar o meu jeito de vestir ou agir ou cobrar maior maturidade, afinal, para quê? Imagine um homem amarelo comentando: “será que você pode ser vestir mais séria?”. Não, não dá. Eles estão excluídos da minha lista.

Os vermelhos, esses são realmente Amantes com “A” maiúsculo, isso mesmo. São experientes, dedicados, fogosos, mas infelizmente são raros e também, na maioria dos casos, só servem para deixar a gente com a aquela cara “o que aconteceu? por que ele sumiu?”. Claro que existem exceções. Melhor riscá-los da minha lista para não me confundir! (acho que essa não é uma ideia, eu preciso deles!!!)

Os roxos, esses são uma mistura do azul e vermelho, ou seja, são bons, mas existe um, porém importante: sãos comprometidos (casados, noivos ou namorados). Esses realmente estão fora do meu target, afinal, eles não são perfeitos e misturar pode causar indigestão. Apesar de “roxo” ser a minha cor predileta, prefiro ela na minha parede ou nas minhas roupas, não na minha vida amorosa. Excluídos!

E existem ainda os monocromáticos, os pretos e os brancos, esses realmente não valem comentar, mas são aqueles que não escolhemos nem para amigo ou para pai! Afinal, papai também tem que ser charmoso, não é?

Aprendi que o importante é foco, mas sempre lembrando que atraímos o que a nossa mente pede, então cuidado! Ela prega algumas peças na gente. Estou em dúvida sem mantenho o anúncio do início do ano, mas acho que continuo na busca do Verde, não importa a tonalidade, do verde bandeira ao militar, desde que sejam verdes! .

Por Jornalista Separada que procura homem verde, agora Nikita Ferraz.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bem-vindos à minha vida

Sou uma jornalista divorciada, balzaquiana, que passou por grandes transformações no último ano com a separação depois de 10 anos de casamento e 12 anos de relacionamento. Apesar da iniciativa de separar ter sido minha, a decisão foi muito mais difícil do que se imaginava. Foram muitos dias conturbados, crises de estresse, falta de apetite sexual e noites em claro até assumir que realmente meu casamento tinha acabado. O que tinha restado era um companheirismo e amizade que já não me preenchia mais.

A vida é curta e eu não podia mais viver com a dúvida de que poderia ser mais feliz fora daquela vida. Não pensem que sou a primeira a levantar a bandeira da separação, pelo contrário, não costumo desistir facilmente, mas existem situações e situações e resisti bravamente durante 10 anos, mas é preciso saber reconhecer quando se perde uma corrida. Foi o que fiz!

Entrei para a pista novamente e desde então tenho vivido histórias muito bacanas e tenho me divertido muito. Agora tomei outra decisão, contá-las aqui no Blog. Fui incentivada pelas meninas do 3x30, um blog sensacional de amigas muito queridas. Elas inclusive abriram um espaço para a escolha do nome do meu "Confissões de uma Divorciada".

Tudo começou com o quando escrevi minha primeira colaboração para o Blog: Procuro Homem Verde. Foi tão divertido que percebi que seria bacana ter um espaço para compartilhar as angústias, devaneios, decepções e bons momentos dessa nova fase da minha vida. Demorou, mas agora, no meu aniversário um ano de separada (ainda não sou oficialmente divorciada) resolvi abrir o livro de confissões.

Espero que gostem e dividam também suas experiências. Escrevam para mim: confissoesdeumadivorciada@gmail.com

Nikita Ferraz