terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ginger and Lemon

Nada mais britânico que um chá. Hoje em um dia de muito chuva e frio resolvemos encarar uma visita ao Museu de História Natural. Claro que todo mundo fez a mesma coisa, afinal ontem estava um dia lindo de sol para andar pelas ruas, coisa que eu por sinal fiz, e hoje perfeito para ficar nos museus. Eu indico esse, super interessante.

Me senti no filme Uma noite no Museu, no meio de tantos animais, dinossauros e persogens da história. Depois de duas semanas vivendo em Londres os hábitos, principalmente alimentares começam literalmente a pesar. A quantidade açúcar consumido nessa cidade é impressionante e água também é diferente. Mas como resistir a um lindo muffie na vitrine de um café?

Mesmo com essa overdose de doces, é impressionante como os ingleses e a população que vive em Londres não é obesa. Pelo contrário, os britânicos são magros. Eles são bastante ativos e andam muito pela cidade, mas é fato que a alimentação por aqui é mais saudável e os ingleses se orgulham disso.

Param terem uma ideia, minha dieta diária por aqui tem se resumido em café com leite (as vezes com açúcar mesmo), pão integral, algumas vezes omelete com legumes e iorgunte e frutas no café da manhã. Já almoço nem sei mais o que é, porque só tenho 20 minutos de intervalo na escola. Normalmente é um lanchinho ou sanduíche depois da aula. Já a noite dá para extravasar com um Fish and Chips ou preparar algo gostoso em casa mesmo. Nunca esquecendo de uma cerveja nos PUBs e um cappucinno e quem sabe muffie durante os passeios, mas isso eu queimo com as caminhadas, lógico. E olha que não estou achando nada de exagero.

Hoje, enquanto eu saboreiava um chá delicioso de gengibre e limão, com um sanduíche natural e um pedaço de bolo de limão na cafeteria do museu percebi os ingleses têm uma alimentação bem equilibrada mesmo. Pela mesa do buffet você podia se certificar disso, muitos bolos lindos, mas sanduiches naturais com muito legumes, nada de hamburguer ou fritura, e muitas frutas apetitosas que as crianças não hesitavam em pedir aos pais. Era lindo de se ver.

Por falar nisso, nunca vi tanto carrinho de bebê e criança no mesmo lugar. Para mim hoje os londrinhos bateram os norte-americanos em entretenimento, alimentação e educação dos pequenos. Fiquei admirando um garoto ruivo lindo, comendo super bonitinho com os pais. Quase tirei uma foto para uma amiga que é louca para ter filho ruivo.

domingo, 27 de dezembro de 2009

A primeira sensação de Londres

Na terceira noite na cidade fui em um PUB perto da Escola chamado "White Horse", conhecido popularmente de Piccadilly 3, porque todos alunos e professores das duas unidades da Escola sempre estão por lá. Antes de chegar eu fiquei imaginando algo bem legal, romântico, afinal nos sempre sonhamos em um cavaleiro em um cavalo branco. Mas não foi nada disso, apenas um lugar frequentado por rostos conhecidos, ambiente bem antigo, cerveja um pouco mais barata e uma mistura dos mais diferentes sotaques estrangeiros.

O primeiro sentido que Londres me despertou foi o OLFATO. Assim que entrei na porta do lugar o cheiro de alcool extremamente forte invadiu minhas narinas. Inicialmente achei que fosse só lá, mas depois frequentei outros e o cheiro é o mesmo em todos os PUBs da cidade, dos mais simples aos mais requintados.

Essa primeira experiência me acrescentou muito. Conheci o professor de speaking da Geo "Daniel!. Ele é totalmente maluco, mas foi legal conversar um pouco, brincar com as expressões e ter uma aula extra de conversação. Como a maioria era estrangeiro, tentei estender o papo com ele e perguntei o que realmente os londrinos ou ingleses fazem e ele me respondeu, que era exatamente isso, trabalhavam e iam para pubs. Dei muita risada, mas agora depois de alguns dias conclui que ele tem razão.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal com neve

Desde de criança eu ficava maravilhada com os filmes americanos, com grandes festas, lareira e o momento mágico de olhar pela janela e começar a nevar. Eu sonhava que um dia a temperatura poderia mudar e tambémn viver aquela experiência gostosa de um Natal no inverno, coisa impossível no Brasil que faz um calor danado nessa época. Foi preciso crescer um pouquinho para descobrir que as coisas não mudam, mas sim nós que mudamos e fazemos a diferença.

Sim, o sonho de menina se realizou e quando vi e senti os primeiros flocos de neve fiquei emocionada, foi um momento mágico. Acho que se tivesse chorado as lágrimas congelariam com o frio que estava. Nesse momento percebi que a questão não é o tempo, o lugar, mas sim as pessoas a sua volta.

Passei a véspera de Natal e o dia (aqui nenhum transporte funciona no dia 25 então ficamos trancafiados) com um bando de colombianos, e a minha amiga brasileira Geo. Foi bastante divertido, com certeza, porque ensinamos alguns passos de lambada e samba e tivemos um jantar bem gostoso, bastante parecido com o nosso, mas com mais bebida do que necessariamente variedades de pratos. Foi gostoso, apesar da minha vontade de dormir cedo ter sido maior. Esse frio é um verdadeiro sonífero.

Posso garantir, que mesmo com a neve, aquela sensação de criança quando come aquele tão desejado chocolate não aconteceu. Eu esperava mais animação da minha parte. Me senti mais uma invasora do que uma participante da festa. Isso fez eu relembrar o meu lado apaixonada por comemorações natalinas. Simplesmente é algo que adoro, desde a elaboração do menu, decoração, escolha de presentes e tudo mais. Esse ano esse lado ficou lado para abrir espaço para uma série de experiências e conhecimentos novos.

Claro que sempre terei o próximo para organizar, mas esse foi um Feliz Navid (em espanhol) e o próximo será um Feliz Natal. Estou amando tudo e aprendendo a cada minuto, inclusive espanhol, que passou de conversação zero para o nível 1, rsrsrsrs..

Mira a foto da neve.

Feliz Natal para todos!!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Bilhete premiado

Eu sabia que não demoraria a aprontar alguma aqui por Londres. Eu estava tão tranqüila, bem virando bem, sem dar nenhum fora, mas uma hora isso iria acabar. Levou três dias. Comprei o meu ticket do metrô para a semana, que é mais barato. Ótimo! Mas como faço várias baldeações (são três estações diferentes, levo quase uma hora para chegar na escola) tenho que pegar o cartão toda hora. Imagine isso com casacos, cachecóis, chapéu e luva...é quase uma novela. Em cada estação a temperatura é diferente e começa o tira e bota. Peguei o hábito de colocar no bolso da calça. Beleza! Só que no segundo dia quando estava voltando para casa percebi que o cartão dobrou e claro que não vai abrir a catraca. Saco! Lá vou eu tentar explicar o que aconteceu para cada atendente. No primeiro dia foi até interessante eu explicava de uma forma diferente para cada pessoa e tentava melhorar o meu vocabulário. Alguns ainda escutavam, outros só faziam sinal para eu passar. Me diverti e pensei em aproveitar o acontecimento para treinar mais. Mas é tanta catraca que no segundo dia já perdi a paciência de conversar todas as vezes (tenho que usar na entrada e na saída, então são três estações x 2 x2, ou seja, 12 explicações). Acho que o treino já valeu e agora só mostro o bilhete e cancela se abre. Vamos ver qual será a minha próxima travessura nessa cidade.

PS: Hoje começou a nevar. Foi uma sensação maravilhosa ver os flocos de neve pela janela durante a aula.

domingo, 29 de novembro de 2009

Intercâmbio depois dos 30

Era um sonho antigo, que eu tinha muito antes da faculdade, mas que acabou ficando sempre para segundo plano. Depois de tantas conquistas essa era a grande meta a ser realizada esse ano.

Consegui férias, apenas um mês, mas já está valendo. Fui atrás de uma boa opção de escola, pesquisei os custos e tomei a decisão de estudar inglês em terras britânicas. EUA era uma opção forte, mas depois que comecei a comparar percebi que aliar conhecer a Europa e estudar podia ser um duplo ganho. Ainda mais, quando uma amiga querida resolveu morar em Londres durante seis meses.

Faltam menos de duas semanas para a viagem e já começa aquele frio na barriga. A ansiedade é tanta que nem o estoque de chocolate resolve. Primeira viagem internacional sozinha. Essa é a parte boa, estou aguardando muito por isso, mas o difícil é a minha cobrança interna de conseguir voltar com o inglês nos trinques. Essa é a ideia e quando coloco algo na cabeça pode ter certeza que vou conseguir.

Achei que também poderia estudar cinco horas de inglês por dia e ainda fazer algum outro curso na minha área.Doce ilusão a minha. Minha amiga até brincou: "conhecer Londres faz parte da tua programação também?". Abortei mais estudos, afinal quero passear e fazer uma imersão de cultura em lugares maravilhosos.

Vida de estudante, dinheiro contado, mas muita diversão pela frente. Uma das coisas boas é que abri mão de morar em casa de família. Depois de morar sozinha isso é complicado. Vou morar com algumas meninas da escola, que a minha amiga descolou. Acho que também vai ser um desafio, mas melhor do que um casal de velhinhos...ahaha

Sou suspeita, mas vou dizer para vocês que até tenho feito coisas maravilhosas depois dos 30 e que acho que está só começando. Estou começando a suspeitar que a Madonna encarnou em mim. Deve ser isso...Dêem uma olhada no look do aniversário de 30anos. Sim, eu adoro os anos 80. Divirtam-se!

domingo, 15 de novembro de 2009

Meta conquistada

Quando criei esse blog comentei das conquistas nesse último ano e das várias quebras de paradigmas depois da separação. Comemorei cada uma delas com uma felicidade em especial. Hoje cumpri mais uma importante etapa, que estava na minha listinha de metas de vários anos mais ainda não tinha sido eliminada: concluir uma corrida de 5km.
Completei em 33,40 minutos e felizmente com tranquilidade. Contei com a maninha para dar uma força. Estou muito orgulhosa. Agora é continuar e tentar uma próxima, quem sabe 10 km.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um café, por favor.

Nas últimas semanas tenho passado mais tempo viajando a trabalho do que em casa. Esse detalhe gera uma série de preocupações com a administração do lar como: roupa suja, faxineira, supermercado, manicure, banho da cachorra e ainda manter a malhação em dia. Vou deixar isso de lado, quero falar das viagens. Apesar de trabalhar muito e muitas vezes nem conhecer a cidade direito, procuro sempre ver o lado bom de cada lugar. Tento curtir um pouquinho a região e sempre acabo me apaixonando pelos detalhes, lugares e pessoas. A última cidade que me apaixonei foi Vitória, que aproveitei para ficar o final de semana e conhecer suas belas praias.

Sinto que depois que sai de Porto Alegre para São Paulo moraria fácil me outros lugares do Brasil e fora dele. A questão é que sempre me achei estressada, mas nessas viagens descobri que em comparação ao restante das pessoas que vivem nesses ambientes de aeroporto, avião e táxi, sou um poço de paciência e tolerância. A maioria reclama o tempo todo e a tensão está no ar e nos semblantes, não tem como esconder. Também faço a “mea culpa”, já que faço parte dessa massa de pessoas e normalmente costumo me isolar no meu mundinho de preocupações e coisas de trabalho: telefone, computador, leituras, etc. Dificilmente converso com alguém,mas viajar a trabalho é diferente de estar de férias e curioso para conhecer todas as novidades.

Acostumei com tudo nesse mundo depois de três anos viajando. Só quando ouvi um comentário de duas madames me dei conta que esquecemos os valores e quando digo isso, são os preços mesmo e também as pessoas. “Hoje tomamos o café mais caro de São Paulo”,comentou a loira chiquérrima, muito bem vestida e com jóias que brilhavam aos olhos. Eu super ingênua achei que era no melhor restaurante da cidade, mas eis que ela acrescenta. “Aqui no aeroporto. Um café e um pão de queijo R$ 12,00”. Realmente é um absurdo, sempre achei, mas nos com o tempo parei de questionar.

Fiquei com essa história na cabeça e ontem quando embarcava para o Rio a situação me caiu no colo novamente. Naquele mesmo lugar caríssimo, acho que não existe um lugar mais barato, o atendimento estava péssimo e demorado e eram poucas atendentes. Uma mulher gritava agitada, que iria perder o vôo. No início pensei: nossa coitada, depois pensei: ah...mas se iria embarcar não dáva para esperar para tomar um café depois?

Continuei observando tudo do balcão e comecei a achar divertido tudo aquilo. A atendente estava quase louca de tantos pedidos, mas atendia com gentileza e brincadeiras. Mesmo resmungando que tinha que sair da máquina do café para ir bater o meu suco, fez isso de uma maneira divertida e estava calma dando conta de tudo, no seu ritmo é claro. Essa situação me fez pensar que nos esquecemos de valorizar essas pessoas que nos atendem diariamente no café, na padaria, no restaurante ou supermercado e perceber o que está por trás da situação. Hello: ela está sozinha, dá para olhar em volta um pouquinho?

Simplesmente adoro São Paulo, mas criamos um padrão de qualidade que dificilmente é atendido fora da capital paulista. As outras capitais tentam, mas tem as suas peculiaridades e falta muito treinamento. Afinal ele não tem a mesma demanda da cidade que promete se tornar a 6ª mais rica do mundo. Temos que lembrar que esses atendentes não são máquinas,mas sim pessoas que estão por trás do seu pedido. Não é só a atendente que precisa ser simpática. Uma cordialidade, um sorriso e um pouco flexibilidade do cliente também é de bom tom. Vale também ser menos exigente nos detalhes e cobrar menos, afinal um ajuste ou uma espera no pedido não vai matar ninguém, pelo contrário vai garantir uma vida mais longa.

PS: Ontem corri na Praia de Copacabana com chuva. Foi maravilhoso. E disso que estou falando, curtir nem que sejam 30 minutos da cidade!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Santo Bilhete

Escrevi um tempo atrás para o blog das minhas amigas queridas do 3x30 sobre a iniciativa do bilhete e como não tenho conseguido escrever tanto quanto eu gostaria, resolvi recuperar um texto que acho bacana, que fala da arte da paquera. Espero que gostem!

Um bar com nome de santo “São Bento” e o “Santo bilhete”, quer melhor que isso? Não demorou muito para eu colocar os olhos em um homem maravilhoso e momentos depois eu já estava com bloco e caneta em punho pronta para atacar. Ele tinha me hipnotizado e eu não iria embora sem conhecê-lo. Lembrei-me da época de solteira e como sempre fui determinada e não ia para casa sem tentar aquele gatinho logo na chegada. Que sensação gostosa sentir isso novamente.

Um simples bilhete trouxe-me uma experiência maravilhosa e internacional, isso mesmo, o moçoilo era português, estava no Brasil a trabalho, e o “torpedo” como é chamado nos bares por aí, trouxe muitas conversas por mensagens, emails, MSN, telefonemas e claro encontros inclusive na cidade maravilhosa. Felizmente ou infelizmente ele era “vermelho”, e a aventura foi estonteante, mas acabou e ficou apenas nas recordações. Mesmo assim, posso dizer que a experiência valeu muito à pena. Essa experiência é uma de muitas que ainda vou vivenciar, porque nem tudo são flores, e algumas foram realmente decepcionantes. Procuro não lembrar dessas...(juro que tento!)

Sou devota do “Santo Bilhete”. Já usei o recurso outras vezes com total sucesso. Inclusive eu e uma amiga recebemos um torpedo, também internacional, mas acabamos não levando a sério. É não é que o bilhete rendeu e muito? Só posso adiantar que adotei um santo em especial “São Jorge”. Um dia desses escrevo os detalhes dessa história muito gostosa.

O importante é aproveitar a vida, sem medo. Teste você também o bilhete e me escreva para contar: confissoesdeumadivorciada@gmail.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Brincadeira de gente grande

A primeira vez em um sex shop é sempre uma aventura. Antes de ir a um, conheci um lugar chique, no meio de Moema, de lingeries maravilhosas e que reservava um pequeno e discreto espaço para as brincadeiras. Eu tinha ido atrás do tal anel peniano com mini-vibrador , que a uma amiga tinha feito vários comentários. A atendente me deixou tão a vontade que fiz um rancho de roupinhas, acessórios. O brinquedinho vale cada centavo do investimento e indico para todas as amigas.

Entrei realmente em um sex shop com um grupo de mulheres em pleno centro de Porto Alegre e todas sairam com algum acessório a tira colo. Nesse dia, essa minha amiga querida, que convidei para escrever esse post, meu deu altas dicas e divertiu a mulherada. Se você ainda não conhece ou nunca usou os recursos dos brinquedinhos aproveite o relato. Tem de tudo e com certeza alguma coisa você vai encontrar para realizar as suas fantasias, sejam elas as mais loucas ou puritanas (nem tanto assim).

Com vocês minha super amiga, de 30 anos, solteiríssima e que está de aniversário em breve!

E continue acompanhando a Temporada Erótica. Tem muito mais por aí!

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Um rápido flash back: Namorei sete anos e durante esse tempo nunca comprei nada em sex shop para esquentar minha relação. Mesmo assim, meu primeiro contato esse tipo de loja foi na faculdade. É fato que todo mundo adora falar sobre sexo e na época era o assunto do intervalo. Levávamos revistas para fazer quiz sobre sexo, o celular era o elemento giratório para brincar de verdade ou mentira. Fora o palmtop de uma amiga que virava a atração com as imagens de cama sutra a abria a competição para quem já tinha experimentado cada posição.

A minha primeira vez no sex shop foi engraçada. Éramos quatro amigas: Uma virgem (que a gente achava que era mentira, risos); Uma casada (que nunca tinha ido); e eu e minha amiga que namorávamos anos e nada. Bom, então decidimos conhecer e foi demais. Tantas coisas absurdas para todos os tipos: heteros, gays, lesbicas e etc. A virgem perguntava tudo, o que era engraçado; A casada olhava os vídeos e gritava “olha dá para fazer isso” e eu e minha amiga olhávamos as coisas que poderia aquecer o nosso namoro. Enfim, não compramos nada e o carro quebrou em frente à loja, bizarro.

Fiquei solteira e ai de fato eu conheci o que era sexo e as possibilidades dele. Acho que criamos preconceitos bobos e com a maturidade deixamos de lado. Tenho um grupo de amigas enorme e todas com mil experiências, umas mais ou outras menos,mas começamos a trocar ideias e todas descobriram que tínhamos que ir ao sex shop . Foi a partir desse momento que descobri várias possibilidades de fazer do sexo uma brincadeira cheia de prazeres.

O que descobri, experimentei e indico para a mulherada afim de colocar mais diversão no sexo:

- Bolinha: É algo fascinante para brincar, pois tem um líquido perfumado que aquece tanto a vagina quanto ao pênis e o mais legal é não contar ao parceiro, pois você introduz a vagina e na hora do sexo “surpresa”;
- Óleo: Descobri o óleo com sabor de canela que no sexo oral é tudo de bom, pois pode aquecer e o homem fica enlouquecido. O mais legal é que tem vários sabores e várias sensações como: frio, quente, ambos, muito bom mesmo;
- Vibrador: Tem um que é demais é tanto para a mulher quanto para o homem. É de silicone, tem um anel para homem colocar no pênis e na relação o vibrador massageia ambos que vão ao delírio rapidinho. Tem em vários formatos de bichinhos, como coelhinho, pato, etc.;
- Pomadinha: Para você gozar com mais facilidade e para fazer sexo anal e tantas outras coisas.

Enfim, depois de todos esses aprendizados, repasso para todas as minhas amigas. Inclusive tenho um grupo que adoro que é super diferente que tem mulheres de 50 anos a 30 anos, que descobriram o sex shop e adoram essa novidade. O fato é que não podemos deixar de gozar a vida. Cada relação é única e temos o dever de conhecer todas as possibilidades de prazer, sempre respeitando o seu limite...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Onde tudo é permitido....

...mas nada é obrigatório. “Bom descanso”, diz o porteiro, logo após eu entrar na garagem do meu prédio, no início daquela noite. Foi engraçado. Mal sabia ele dos meus planos para mais tarde. Descanso definitivamente não era, mas sim uma mistura de emoção, curiosidade e badalação.

Sempre quis conhecer uma casa de swing. Quando encontrei a pessoa certa para essa aventura fiz o convite. Acertei na escolha e também no momento. Hoje penso muito diferente e estou aberta a novas experiências em um relacionamento. Ter uma pessoa para acompanhar isso é tudo de bom. Eu sabia que seria a pessoa perfeita e foi. Estávamos na mesma “vibe” o tempo todo.

A chegada é de uma balada comum, com muitos casais, ambiente escuro e algumas mulheres um pouco extravagantes. Dizem que as garotas de programa não frequentam, mas eu duvido. Com certeza elas aquecem o ambiente e dão, vamos dizer assim, um incentivo às mais tímidas e uma alegria para os homens que aproveitam para tirar uma casquinha.

O primeiro show começa com um bombado para caramba. Que bom que eu estava bem no final. Imagina se ele me leva para o palco? E mais uma dose de vodka. Uma gostosa apareceu e desceu pelo mastro do mezanino. Belo show! A música era animada e me senti literalmente em uma balada liberal e alternativa. Dancei, me diverti e ninguém chegou chegando, mas eventualmente uma mão na cintura, mas sem insistência quando via que não rolava. Mulheres nuas dançando no balcão, outras quase nuas aproveitando para dar show e a galera entrando no clima.

Fomos conhecer outros ambientes da casa. A primeira era quase uma sala de espera, com cabines individuais. Resolvemos fazer amizades e conversamos com a Carol, que foi super simpática. Ela já conhecia a casa, nos explicou algumas coisas e disse que tinha namorado, mas que gostava de pegar “menina”, então vinha sempre com um amigo. Outro casal ouviu nossa conversa e entrou no embalo. Tinham que ser gaúchos. Quando eu digo que eles estão em todo lugar as pessoas não acreditam. Resolvemos despistar e desbravar outros espaços.

Em outro corredor o clima estava mais quente. Primeiro os sons, depois as nuances e tudo que se pode imaginar: dois homens e uma mulher; duas mulheres e um homem e muitos casais transando. Todo mundo super à vontade e no maior clima de excitação. Impossível não olhar e despertar o tesão. O mais interessante era que cada um se preocupava apenas com a sua vida, ou melhor, com o seu sexo, como se ninguém estivesse observando. Acho que contei uns 20 grupos nos sofás e em pé em uma sala pequena e quente. As mais loucas monopolizavam o som ambiente, com urros, gritos, como em um filme pornô. Isso era apenas o pano de fundo para outras atuações paralelas. Acho que ali aconteciam troca de casais, mas eu sinceramente, não tive tempo e nem coragem de observar com tanto detalhe.

Sempre achei que me sentiria mal e que o clima seria pesado. Bem pelo contrário, achei muito tranquilo e nada perturbador como imaginava. Claro que as doses de vodka ajudaram a relaxar. Fiquei feliz por ter levado a situação numa boa, apesar de ter ficado um pouco congelada para observar os detalhes. Abaixo o pudor - vale tudo para sentir prazer. É isso que as pessoas buscam por lá, seja para apimentar a relação ou mesmo para curtir algo diferente com o seu próprio parceiro ou parceira. Pelo que observei não necessariamente existe a troca de casais.

Se gostei? Adorei a experiência e espero repetir a dose. Depois de conhecer acho que a segunda vez vai ser ainda mais interessante e ousada. Quem sabe esse foi apenas mais um dos paradigmas que quebrei depois dos 30.

domingo, 27 de setembro de 2009

Temporada Erótica

Resolvi criar um clima mais erótico ao blog com histórias, situações e iniciativas na arte da sedução. As minhas leitoras da mesma classe "divorciadas", sabem o que acontece quando as mulheres resolvem apimentar a relação. E as que ainda não conhecem os detalhes mais sórdicos e excitantes tenho certeza que vão adorar.

Tudo são fases e hoje falo mais facilmente sobre sexo e quebrei vários tabus. Vou contar para vocês os meus passos e ilustrar, com cases muitos interessantes. Para aquecer, compartilho a história de uma leitora, representada pela personagem de Catherine Deneuve em "La Belle de Jour", um filme excelente. Enjoy!
Espero que essa seja só a sua primeira colaboração para o Confissões de uma Divorciada Catherine. Escreva mais vezes!!!
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Não consigo parar de pensar naquela tarde. Dia de sol, meio do expediente. Aquele olhar, aquelas mãos...A forma como me pegou de jeito, me beijou cada centímetro do corpo com vontade e desejo. Deliciou-se onde eu mais me delicio. Depois subiu, me beijou os seios, a boca, meu pescoço.

Invertemos. Fui eu lhe beijar o corpo todo. Corpo grande, largo. Ouvir seus sussurros de prazer enquanto lhe beijo seu ponto mais fraco me fez a mais feliz das mulheres. Depois de preliminares tão intensas, permitimo-nos o encontro dos corpos. Enquanto ele coloca a camisinha, eu sigo lhe beijando as costas, a barriga, as coxas... Ele monta sobre mim. Sinto uma conexão que me faz arrepiar a espinha. Fomos feitos um para o outro ao menos naquele dia, naquela tarde, naquele momento.

Ele se mexe. Eu me mexo. Tenho um orgasmo em questão de minutos. Respiro. Beijo aquela boca deliciosa. Me recupero e voo para cima dele. Domino aquele homem e faço dele o meu playground.

Mudamos de posição. Ambos sentados. Eu sobre ele. Nova posição. Eu deitada, pernas para cima. Ele faz uma abordagem por trás. Não perco tempo e fico logo de quatro. Adoro! Dá a sensação de que o homem se sente totalmente realizado desse jeito. A mulher fica subserviente, prestativa. Ele geme e me agarra pela cintura. Puxa meus cabelos ora com força ora com delicadeza. Gentil, me pergunta se agüento mais tempo dessa forma. Digo que sim. Estou encharcada. Nunca tive um orgasmo nessa posição. É possível?

Ele me vira de novo, levanta as minhas pernas e começa a me bombardear. Ataques sucessivos. Vou ter um novo orgasmo...até que ele geme mais alto, mais e mais. E goza. Tem coisa mais linda que ver um homem se desmanchar em um gozo bem no meio das suas pernas? Não tem.

Valeu o dia. Valeu a vida. Afinal, o que é a vida se não esses prazeres de meio de tarde? O que é a vida sem esses encontros fortuitos?

Assinado: La Belle La Jour

Uau, hein? Se você também tem uma bela história como essa ou até mesmo engraçada divida com a gente na temporada erótica do blog. Escreva: confissoesdeumadivorciada@gmail.com

E tem muito mais por aí!

domingo, 6 de setembro de 2009

Número da sorte: 11


Sempre tive uma relação forte com o número 11, talvez porque seja nascida nesse dia. A numerologia diz que quem nasce neste dia terá grandes ideais e aspirações. “Sua grande dificuldade é que muitas vezes, deixa a razão sobrepor-se à intuição. Esta atitude não o levará a coisas boas, já que tem qualidades mediúnicas, é sensitivo e deve seguir a sua intuição”.

Se eu tivesse lido essa descrição antes, teria pelo menos levado em consideração. Realmente sempre quando ajo pela razão as coisas não acontecem da melhor maneira e sempre que ouço minha intuição dificilmente me engano.

Quando pensei em 11, foi simplesmente para lembrar as coincidências desse número na minha vida.

Nasci no dia 11 de junho.
Dei meu primeiro beijo aos 11 anos.
Morei em três apartamentos com o número 11 (111, 11 e 114).
Acabei um relacionamento de 11 anos (entre namoro e casamento).
Simplesmente adoro a música Trem das 11.
Sempre torci pelo camisa 11 da Seleção.
Foi em dia 11 que eu descobri que seria jornalista.
Já trabalhei em 11 lugares diferentes.
Tenho 11 amigas muito queridas.

E a melhor coincidência de todas: apaixonei-me depois de 11 meses separada.

Estou adorando tudo isso!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Eu posso!


Uma das coisas que faz parte da vida de uma divorciada é lidar com as finanças. Eu nunca fui uma descontrolada, pelo contrário, mas achei que sofreria muito de controlar o orçamento sozinha. Acho que esse é um dilema de muitas mulheres: como conseguir dar conta de pagar todas as contas, atender as inúmeras demandas de beleza (manicure, cabelo, e depilação) e ainda resistir a comprar um sapato, bolsa ou blusinha nova?

Acho que o segredo sempre está no objetivo, pelo menos para mim. Outra dica que aprendi com a uma amiga muito querida, inclusive autora de “As Armadilhas do Consumo”, é que as dívidas afetivas são as piores. Então controlo essas e evito claro, ir às compras na TPM ou muito irritada, pois sempre volto com um problema ao invés de um presente para mim.

O que percebi com a nova vida, é que posso fazer muito mais coisas do que eu imaginava. Já vivi inúmeras situações, claro, como a troca de um bom salário por um estágio, desemprego do marido e corte de gastos para comprar apartamento, carro, etc. Mas o que eu não imaginava é que eu mesma poderia me proporcionar certos luxos: como viajar, jantar em um bom restaurante, passear fazendo comprinhas com as amigas, etc. Isso é muito gostoso.

Antigamente, quando era casada, a pressão era tanta que eu não me permitia nada e quando resolvia comprar algo isso me trazia um mal estar. Agora percebo que dá para fazer. Claro que existe sempre uma ginástica daqui e dali. Corta a faxineira, o pet shop da filhota e pronto, dinheirinho para balada! Fico muito feliz com isso, de conseguir o equilíbrio nas finanças.

Acabei de ler “Delírios de Consumo”, como dever de casa do trabalho e acabei me divertindo muito com a jornalista endividada. Percebi que sou bastante ponderada, organizada, mas que posso me permitir algumas coisas. Resultado: hoje no almoço vi um sapato lindo na vitrine, que adorei e não resisti. A diferença, é que hoje fico super bem de comprar, porque ....

EU POSSO!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sempre tem a primeira vez


A minha primeira vez foi um início de verão, de muita empolgação, agitação, sol, calor e por que não... muita música eletrônica. Uma noite tão longa que minha paciência já tinha acabado, faltava vontade de dançar aquele ritmo que não combinava com nada. Eu observava aquelas pessoas na maior animação e ficava imaginando porque eu estava tão deslocada.

Quando a noite parecia ter chegado ao fim, eis que avisto um gatinho no canto, só observando toda a movimentação. Como todas as pessoas pareciam transtornadas até achei ele normal para aquela noite maluca. Aproximei-me e logo rolou um papinho de balada, sabe? Sem sentido nenhum, mas só para dar abertura e rolar um beijo.

Ele era o verdadeiro “Ken” namorado da Barbie. Cabelo perfeito, olhos claros, um corpo sarado, surfista. Era o próprio boneco, até no comportamento. Achei que fosse a cerveja, mas quem fica tão bêbado assim com cevada? Os amigos acabaram abandonando ele no lugar e eu como boa samaritana o levei a praia vizinha, com muitas curvas pelo caminho.

Era minha primeira balada forte, minha primeira ida à praia e também minha primeira noite com um total estranho depois da separação. Mas eu estava quebrando regras, vivendo a vida, correndo riscos. Parece imaturo, mas eu precisava viver o novo e o imprevisível. Tudo parecia muito novo, mas o que eu não imaginava era viver uma situação tão constrangedora.

O garoto “Ken” não tinha apenas bebido umas e outras, mas sim fumado uns e outros e eu nem tinha percebido. Bom, na hora “H”, não deu certo e pela primeira vez vivi na pele uma transa que não rolou, não porque não quis, mas porque ele “brochou”. Eu realmente não sei o que aconteceu e nunca vou saber, mas foi a minha primeira vez.

Quando ia embora naquela manhã, subindo ladeiras e com o sol no rosto, maquiagem lavada e roupa preta que não combinava nada com aquela paisagem, eu sorria. Eu gargalhava comigo mesma e não conseguia ter um pingo de sono, preguiça ou indignação. Apenas estava me divertindo de ter vivido essa experiência, mesmo que frustrante. O que eu não podia imaginar é que um dia dividiria ela aqui com vocês.

PS: o mais engraçado foi comprar um Ken como da foto de Natal para a minha sobrinha de três anos e relembrar a história.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O pai ficou no passado


Com chegada do “Dias dos Pais” a questão da diferença da idade veio à tona. Quando menina sempre admirei a relação que as minhas coleguinhas tinham com o pai. Toda a admiração, carinho, amor e aquela sensação de meu “herói”. Sei que quando elas cresceram e conheceram a "vida real" essa visão pode ter mudado, mas essa magia não fez parte da minha infância por inúmeros motivos, principalmente por conta da perda do meu pai aos 11 anos.

Meu perfil, independente e autiva sempre me colocaram que uma posição mais madura que idade que eu realmente tinha. Minhas amigas eram mais velhas e os namorados tinham uma diferença de idade bastante grande. Depois de muitos anos de terapia consegui entender porque com 15 anos me envolvi com homem de 30 anos. É engraçado pensar nisso agora e imagino como a minha mãe enlouqueceu com a história. E foram várias histórias nesse estilo. Tive inclusive um grande amor, muitoooo mais velho que eu.

Acabei casando cedo e com um homem oito anos mais velho. Passei por uma crise por excesso de controle e zelo, mas sobrevivi. Porém, ele era muito reservado para a idade que tinha, gostava de uma vida muito caseira e cada vez mais eu percebia que eu me vestia séria demais, fazia coisas sérias demais e que estava deixando de lado a minha juventude. Eu nem lembrava mais o quanto ser inconsequente pode ser bom.

Descobri aos 30 anos que eu não precisava mais de um marido que fizesse o papel de pai. Eu queria um amante, um homem, e aquela menininha que trazia consigo uma grande carência ficou no passado. Afinal sou uma mulher bem resolvida que quer ser feliz, ter uma vida inteira, amar e ser amada sem pudores, reservas ou inseguranças.

Resultado: nessa nova fase, pós-separação, conheci vários homens mais jovens e parece que a diferença de idade inverteu. Se isso é bom ou não, ainda não sei, mas o que sei é que a idade ainda pesa, mas não impede nada.

Tenho percebido que não sou a única que tem convivido com essas diferenças, várias amigas minhas também estão no mesmo barco. Mas a verdade é que mudei. Tenho amigas da mesma idade, talvez algumas mais velhas, mas também tenho mais jovens do que eu. Isso é bom demais! E sabe de uma coisa? Nessa atual fase alguns anos não fazem tanta diferença assim. Acho que o importante é não deixar de viver o que tiver que viver por conta desse detalhe. É o que tenho feito. Da minha parte os pais de plantão estão liberados desse papel com as mulheres e deixem só para os filhos mesmos.

Feliz Dia dos Pais!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dedicados Já!

Uma linda história de 32 anos de casamento que acabou com a morte do marido, um senador de 64 anos. A viúva com 53 anos, que era muito charmosa, arrumou algum tempo depois um namorado e ele a convidou para ir ao Motel. Como seria sua primeira experiência em um Motel a viúva fez todos os preparativos e comprou uma cesta de frutas, champagne, etc. Tudo lindo e perfeito.

Na hora “H” ela estava bem desconfortável com a situação e o namorado, que não era bobo nem nada, partiu para o sexo oral para dar uma aquecida. Eis a grande surpresa. Assim que o moço caiu de boca, literalmente, ela tentou se esquivar, mas logo enlouqueceu e foi as nuvens. O mais engraçado foi à reação dela. Começou a gritar: “Filho da puta, desgraçado! Por que em 32 anos ele nunca fez isso?”

Achei essa história um barato e ouvi nos bastidores de Brasília. O casal era feliz e ele um bom marido, mas tinha esse pequeno detalhe. Apesar de ser um exemplo de pessoas mais “da antiga”, vamos dizer assim, ilustra como existem mulheres que nunca provaram algumas maravilhas do sexo.

É inacreditável, mas ainda existe homem que não percebe quanto prazer isso pode dar a uma mulher. Fico me perguntando se é por egoísmo ou simplesmente por falta de percepção, mas uma coisa é certa: todo homem deveria nascer sabendo ou pelo menos fazer um curso preparatório sobre o assunto.

Entre as amigas já temos um código para falar sobre isso. Quando alguém comenta “ele não é dedicado” é batata que o moçoilo não pratica sexo oral ou então é simplesmente péssimo nessa arte. Por isso que falo, não bastar fazer, tem que se dedicar.

Acabo de lançar a Campanha “Dedicados Já!”.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Branco ou Rosé?

O texto de hoje eu dedico a um homem muito chique, charmoso e visionário nos negócios. Se algum dia ele teve interesse por mim, quando era casada, ele nunca deixou transparecer e por isso ele é chiquérrimo e merecedor da minha admiração. Mas ele também é bem rápido e bastou saber da minha nova posição para me mandar flores com um cartão muito atencioso “saiba que pode contar com esse amigo”.

Quando estamos sensíveis isso é muito bom, mas eu ainda não queria arriscar “quebrar” aquela imagem que tinha dele ou estragar a relação que tínhamos de respeito. Fui levando a situação o máximo que pude, mas um dia tive que aceitar um dos convites mais audaciosos, que fugiam do happy hour para colocar o papo em dia.

Eu tinha prometido fazer um jantar, mas não estava muito animada então ele disse que iria arranjar tudo, ou seja, o encontro. Eu topei, depois de muita insistência. No dia marcado tentei falar com ele para saber o restaurante, mas ele quis fazer suspense e só marcamos o horário que nos encontraríamos no local.

No horário que falei que sairia de casa ele me ligou e perguntou se eu estava no carro, disse que estava saindo na porta e ele disse que me mandaria um torpedo com o endereço. Entrei no carro e chega à mensagem com o endereço. Eu fiquei muito curiosa e algo me dizia que era um Hotel. Pensei: claro, ele é muito chique deve ter reservado uma mesa especial. Fui em direção ao encontro, chegando próximo ele mandou outra mensagem. “Deixe o carro com o manobrista e dirija-se a recepção”.

Dá para imaginar o “frisson” que ele começou a causar. Cheguei à recepção de um dos hotéis mais chiques da cidade e o procurei no lobby, nada. Outra mensagem: “Identifique-se no checking”. Obedeci, claro, agora tinha que saber até onde isso iria. De posse do cartão do quarto e andar subi, toda sem jeito, mas a sorte é que optei por um pretinho básico e não deixei o visual a desejar, afinal, já sabia do padrão dele.

Quando chego à porta do apartamento me bate uma insegurança, mas não desisti e bati na porta. Ele abriu uma parte e pediu que eu colocasse uma venda. Dá para imaginar? Coloquei, ele abriu a porta e me guiou até uma poltrona. Sentei, tentei relaxar, mas a ansiedade tomava conta de mim. O que será que ele vai aprontar? Ele tentou conversamente normalmente, como sempre fazíamos, já que o papo sempre fluía entre a gente.

Ouço um estouro e logo depois, outro. Meu Deus o que ele está aprontado? Nesse momento ele senta meu lado e faz eu provar a bebida: uma delícia. E logo depois outro. Fiquei perplexa, será um curso de enólogo gratuito? Fiquei sem entender e ele me pergunta. “Então: o que achou?” Eu devo ter ficado branca, porque pensei que ele quisesse que eu falasse a marca, safra ou algo do tipo. Ele acrescentou: “qual gostou mais?” Eu rapidamente acionei minha memória gustativa e disse: o primeiro. Ele prontamente tirou minha venda e disse: “Pelo jeito você gosta mais de branco do que rosé. Isso foi apenas para você escolher o champagne que vai beber essa noite.

Bom, vocês podem imaginar o quanto ele ganhou pontos nessa arte da conquista. Além disso, no quarto uma mesa com um jantar japonês para gente. O resto da noite fica por conta a imaginação.

Queridão você realmente é fera nesse quesito e chiquérrimo!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

As amigas


Nesse dia do “Amigo”, os homens que me perdoem, mas gostaria de homenagear todas as minhas amigas. Podem ser de longa data, novas, parceiras de balada, boas ouvintes que oferecem colo, de longe ou que passam para dar um oi. Não importa, todas estão sempre por perto quando você mais precisa. Existe ainda, a amiga irmã, que mesmo tão longe sempre será melhor a amiga que você pode ter na vida e que o amor é tão grande que simplesmente não dá para se explicar.

Amigas são sempre especiais, cada uma da sua maneira e por isso sempre valorizei muito esses relacionamentos. Mas com a separação percebi que ter amigas para compartilhar todos os momentos é maravilhoso demais! Portanto, esse post é principalmente para agradecer a todas as minhas amigas que moram no meu coração.

Sabemos que algumas amizades vêm e outras vão, o que é lamentável, mas faz parte da vida. Mesmo assim isso pesa muito no momento da separação, porque não são nossas escolhas se separar de pessoas queridas. A única decisão tomada é de não viver mais ao lado de quem não amamos mais. Eu sabia que algumas pessoas se afastariam e acho isso perfeitamente normal, mas se concordo? Não, concordo, sou totalmente egoística neste aspecto e gostaria que todos mantivessem a amizade, mas infelizmente não é assim.

É engraçado como logo no início já dá para perceber quem vai e quem fica. Isso acontece quando você simplesmente não recebe a famosa ligação: “como você está?”. Mesmo assim as pessoas sempre surpreendem tanto para o bem quanto para o mal. Os anos de terapia fizeram o que eu lidasse melhor com isso, mas existem coisas que simplesmente não consigo aceitar.

As amigas casadas sobraram poucas, mas leais e presentes. Tínhamos um grupo de cinco casais que sempre estávamos juntos. Apenas uma dessas amigas continua casada e muito bem por sinal. Como ela está no segundo casamento , já tinha passado por essa fase e sempre me dizia “você vai perceber como algumas pessoas vão se afastar”. Eu ouvia, mas não achava que fosse assim. OK, você tinha razão amiga, algumas simplesmente sumiram do mapa, mas outras surgiram e também algumas amizades evoluíram muito. E olha que não só entre solteiras, mas entre as casadas também. Fico feliz com isso porque odiaria pensar que uma amiga se afastou por eu representar uma “ameaça”.

Mesmo sentindo uma grande alegria quando percebo as grandes amigas que tenho por perto, algumas inclusive “bem pertinho”, a separação me trouxe algumas decepções bastante delicadas. Posso dizer de carteirinha para vocês que “uma amiga” continuar amiga de ambos os lados é quase impossível. Quer dizer, ter contato e sair de vez em quando, ok, mas é impossível não tomar partido de nenhum dos lados. Eu não acredito nisso.

Enquanto a separação rolava bem e a amizade entre eu e o ex ainda existia eu conseguia até tolerar algumas falhas na dupla amizade, afinal, ele precisava mais dela do que eu. Até que ponto isso é verdade? Não sei, mas era a minha forma de justificar ser deixada de lado algumas vezes, ficar em segundo plano e até ouvir os sofrimentos dele, o que também me fazia me sentir péssima. Mas o detalhe foi que demorou a cair a minha ficha que essa amizade tinha data de validade e que ser imparcial é impossível.

Não posso negar que isso me magoa, afinal era uma pessoa muito querida por mim. Senti-me traída quando ela tomou a decisão de dividir apartamento com o ex e não ter comentado comigo. Fiquei ainda mais chateada quando ela tentou fazer parecer que eu fosse uma péssima amiga porque não fui capaz de oferecer o quarto vago no meu apartamento. Desculpe, mas eu tenho direito de querer ficar sozinha e eu precisava disso. Hoje vejo que minha decisão foi acertada e que o tempo mostrou que nem sempre valorizamos as pessoas certas.

Dessa vez a opção de afastamento foi minha, mas simplesmente não podia sentir a sensação de estar dormindo com o inimigo, se é que me entendem. Se um dia vou perdoar? Acho que sim, mas acho que foi mais uma das mudanças conseqüências da separação que temos que enfrentar e que talvez seja para melhor. Sabe o que é o mais curioso? Essa mesma amiga me apresentou a primeira pessoa que saí quando me separei. Imagino que tenha acontecido isso do outro lado também. Mas deixa para lá. Isso já é passado.

Amigas! Adoro todas vocês e obrigada por estarem sempre por perto, cada uma de seu jeito especial. Vocês fizeram que tudo fosse mais fácil do que parecia. Obrigada!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma noite em Copacabana


Vocês devem estar curiosos para saber se a história com Joaquim (o português que eu enviei o bilhete) teve continuação. E teve, tanto que resolvi deixar o melhor para depois, ou melhor, para agora. Depois daqueles beijos maravilhosos, eu viajei a trabalho no dia seguinte e achei que isso tivesse colocado um ponto final na história que nem tinha começado. Novamente o destino me reservou uma surpresa.

No meio de tanta confusão e cansaço no trabalho uma mensagem revigorante: “Se eu fosse ao Rio te ver você teria cinco minutos para mim?”. O quê? Está de brincadeira comigo? Quer que eu tenha um AVC? Não acreditei, mas ele não estava brincando. Estava prestes a chegar na cidade maravilhosa. Meu coração disparou e foi difícil me concentrar no trabalho, mas consegui inclusive fazer a social com os clientes antes de me entregar “literalmente” a essa história.

Já era tarde e enquanto eu me dirigia ao seu encontro passava a beira-mar de Copacabana, e vamos dizer que aquela vista à noite não era nada agradável. Várias coisas me passavam pela cabeça e eu ficava me julgando pela loucura que estava prestes a fazer. Mas quando vou começar a viver? Afinal não me separei para virar a “Miss Right”. Isso me deu forças, além claro, da enorme atração por aquele homem.

Não existe um mísero detalhe que me arrependo naquela noite, nada, nadinha. Sabe aquelas cenas de filme que ficamos imaginando (cada um com a sua criatividade nesse momento) que um dia pode acontecer? Foi tudo isso e muito mais. Esse momento tão esperado superou minhas expectativas em gênero, número e grau.

Se os beijos me deixaram nas nuvens imaginem como fiquei depois dessa noite. Sim, mas tive que voltar para a minha realidade, afinal, apesar da cidade ser maravilhosa, eu estava a trabalho e ainda tinha um longo dia pela frente. Mas o melhor vou receber a seguinte mensagem: “você esqueceu duas coisas, primeiro seu relógio e segunda uma pessoa com uma enorme vontade de te encontrar novamente”. Só ele?

Realmente houve um segundo e terceiro encontro, ainda tão intenso como o primeiro, mas dessa vez eu percebi que poderia estar perdida e me apaixonar. Foi quando eu resolvi pular fora, afinal nunca imaginei um amor à distância. Afinal, vamos ser realistas, ele mora em Portugal. Mas hoje vejo como fui covarde de não viver aquela história. O que tinha a perder? Pois bem, perdi.

Falei com ele outras vezes e acabei me enrolando para encontrá-lo, uma cilada preparada por mim mesma. No almoço de despedida conversamos muito, mas ambos sabíamos que algo tinha mudado. Joaquim veio outras vezes para o Brasil, nos falamos, mas mesmo com alguns encontros ao acaso (na mesma praça de alimentação) nunca mais rolou nada entre a gente. Mesmo assim, considero uma grande experiência que já vivi e acho que posso resumir minha vida de solteira (ok, divorciada) como antes e depois do português.

Resultado: acho que ele era vermelho. E só isso que posso deduzir. O que vocês acham?

terça-feira, 14 de julho de 2009

O dia da virada


Poucos meses depois da separação eu estava naquela fase: uma semana super bem e outra deprê total. Ainda faltava prática na arte da paquera e minha confiança também estava abalada, apesar de sentir que estava na minha melhor fase como “mulher” e valorizar muito mais meu corpo e minhas ideias. Mesmo assim, isso não estava ajudando nos relacionamentos. Vou escrever um post sobre essa estranha sensação que transforma a mulher aos 30 anos do dia para noite. Bom, a questão é que eu não estava transmitindo essa energia de confiança para os homens, justamente porque eu não estava pronta para isso.

Numa dessas semanas péssimas, de total insegurança: financeira, amorosa e de auto-estima, que passei dois dias trancafiada em casa (chorando) e ainda me habituando a solidão de morar sozinha, uma amiga me resgatou e fomos dar umas voltas e encontrar outras duas amigas em um boteco com nome de santo. O trio poderoso: pó, lápis e batom deram um jeito naquela cara péssima e eu disse para mim mesmo: sai desse fundo do poço. Foi como girar a chave e pisar fundo no acelerador. Consegui rir e me divertir, mas o mais interessante foi que, a partir daquele momento, me abri para o mundo, ou melhor, para os homens. Essa situação ficou marcada para mim como o dia da virada.

Eu nunca tinha visto tantas piriguetes em um mesmo lugar, inclusive as hostess, mas isso não me incomodou. Na primeira oportunidade tirei o meu bloco da “sorte” e escrevi um recadinho para um gato que avistei. Um simples bilhete trouxe-me uma experiência maravilhosa e a minha primeira internacional, isso mesmo, o moçoilo era português, estava no Brasil a trabalho, e o “torpedo” que eu tomei a iniciativa de enviar não trouxe resultados no bar, mas uma ligação mais tarde criou uma expectativa enorme. Depois disso, foram muitas mensagens, emails, telefonemas até o primeiro encontro.

Sabe o que foi mais interessante? Eu sabia muito bem quem ele era, afinal bastou ele passar por mim para arrancar suspiros, mas minha descrição foi tanta que ele não deve nem deve ter percebido minha presença. Será? Não sei, na verdade ele nunca me revelou a verdade e preferi deixar assim mesmo.

Ele estava prestes a chegar ao Brasil e me mantinha informada de cada detalhe, mas eu, tentando fugir da situação e também não me envolver, me mostrei indiferente. Não atendi ao primeiro chamado dele. Pois na segunda lá estava o bonitão no MSN, mas agora não há kilometros de distância, pertinho, muito perto por sinal. Combinei de pagar o famoso café, que foi o combinado na nossa primeira conversa por telefone naquele dia “D”. Mas eu tinha a estranha sensação que eu arrumaria uma desculpa para fugir da raia.

O destino me pregou uma peça e tanto nesse dia. Eu estava almoçando com o pessoal do trabalho quando meu telefone toca. Era ele. Atendi animada, mas eis que ele me pergunta: você por acaso está almoçando na praça de alimentação? Eu respondo: sim, mas ok, até aí qualquer um poderia chutar, mas ele acrescentou: e está vestida desse jeito (descreveu todos os detalhes, com elogios surpreendentes). Nossa, na mesma hora me subiu um calor e quando olho para frente ele estava me olhando, do outro lado do corredor. Ele conseguiu me deixar sem graça.

Juro que eu não imaginava esse ser o nosso primeiro encontro, mas depois de quase um mês que eu havia visto ele pela primeira vez (e ele acho que me viu pela primeira vez naquele momento) não me surpreendi com tamanha audácia de ter mandado aquele famoso bilhete. Afinal ele realmente era estonteante. Tive que concordar em um jantar e eu super preocupada em sair pela primeira vez com um total desconhecido planejei tudo: fui sozinha com o meu carro, marquei em um lugar público e me certifiquei de avisar uma amiga. Tudo certo, o que mais poderia dar errado?

Mas deu errado, de certo modo. Bastou Joaquim* sentar a minha frente na mesa que eu percebi o que faz uma atração fatal por uma pessoa. O olhar, o sorriso, as palavras, tudo me levava a quase cometer a minha maior loucura: pular em cima dele. Era só isso que eu pensava em todo o momento que falávamos, mas me segurei e como me segurei. Consegui me segurar até deixá-lo na porta do hotel, a partir dali foi tudo muito melhor do que eu pudesse imaginar. Foram só beijos, mas bastaram para me deixar nas nuvens por alguns dias. A partir desse dia passei a ser devota do “Santo Bilhete”.

*os nomes utilizados nos relatos são fictícios.

sábado, 11 de julho de 2009

A Saga em busca do Homem Verde


Para vocês entenderem um pouco a minha trilha nas experiências amorosas resolvi reproduzir meu primeiro desvaneio sobre os homens, ou melhor, sobre as cores, que foi uma colaboração para o 3x30. Espero que gostem!

Descobri que procuro um homem verde. Você pode estar pensando, ok, poderia ser “X”, mas não é, é verde. Mas se quero o verde, porque acabo aceitando o azul ou flertando com o vermelho? Para causar uma verdadeira confusão mental? Se a minha energia é para procurar o verde, ficar com o azul ou amarelo, traz uma grande confusão. “Mas afinal: eu quero o verde ou o azul?” Nessa hora me sinto um pouco como a Fernanda da peça “Os homens são de Marte é para lá que eu vou”, personagem da Mônica Martelli. Mesmo assim, esclareço racionalmente: quero o verde, sério!

Ouvi de uma amiga uma frase que dei muitas risadas “talvez tu ache que se misturar o azul e o amarelo chegue no verde”. Isso rendeu muitas gargalhadas, mas posso dizer com experiência própria que isso não funciona e também que sempre fui péssima em química e criar uma fórmula ou fazer experimentos não é a minha praia. Mas ok, vocês querem saber sobre as cores.

Vamos às classificações. O verde, que é o meu target, é um homem charmoso, bom papo, de 30 a 35 anos (média - não é regra, ok?), dedicado ao futuro profissional, que goste de se divertir, viajar, que não seja controlador (sou traumatizada com isso), e também que seja “bom”, não vou entrar em detalhes nesse último quesito, mas vamos dizer que esse aspecto é muito importante. OK, vocês acham que é mais fácil ganhar na loteria do que encontrar esse homem? Nem vou ouvir esse comentário, porque é o meu homem verde e eu digo que ele existe, apesar de ainda não tê-lo encontrado.

O homem azul é aquele que normalmente encontramos na baladinha, lindo, jovem, sarado, mas que não rende mais nada além de uma...., bom, em certos casos nem isso. Falta atitude, experiência, papo e um algo mais. Claro, que existem exceções,
mas vamos concordar que eles eram verdes e não azuis, apesar da idade.

Os amarelos, ah...os amarelos, eles no primeiro momento até podem surtir um certo interesse, afinal nós trintonas gostamos de experiência, charme e um cabelo grisalho, mas eu sinceramente não quero esse perfil. Quero um verde, insisto! Não quero alguém para questionar o meu jeito de vestir ou agir ou cobrar maior maturidade, afinal, para quê? Imagine um homem amarelo comentando: “será que você pode ser vestir mais séria?”. Não, não dá. Eles estão excluídos da minha lista.

Os vermelhos, esses são realmente Amantes com “A” maiúsculo, isso mesmo. São experientes, dedicados, fogosos, mas infelizmente são raros e também, na maioria dos casos, só servem para deixar a gente com a aquela cara “o que aconteceu? por que ele sumiu?”. Claro que existem exceções. Melhor riscá-los da minha lista para não me confundir! (acho que essa não é uma ideia, eu preciso deles!!!)

Os roxos, esses são uma mistura do azul e vermelho, ou seja, são bons, mas existe um, porém importante: sãos comprometidos (casados, noivos ou namorados). Esses realmente estão fora do meu target, afinal, eles não são perfeitos e misturar pode causar indigestão. Apesar de “roxo” ser a minha cor predileta, prefiro ela na minha parede ou nas minhas roupas, não na minha vida amorosa. Excluídos!

E existem ainda os monocromáticos, os pretos e os brancos, esses realmente não valem comentar, mas são aqueles que não escolhemos nem para amigo ou para pai! Afinal, papai também tem que ser charmoso, não é?

Aprendi que o importante é foco, mas sempre lembrando que atraímos o que a nossa mente pede, então cuidado! Ela prega algumas peças na gente. Estou em dúvida sem mantenho o anúncio do início do ano, mas acho que continuo na busca do Verde, não importa a tonalidade, do verde bandeira ao militar, desde que sejam verdes! .

Por Jornalista Separada que procura homem verde, agora Nikita Ferraz.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bem-vindos à minha vida

Sou uma jornalista divorciada, balzaquiana, que passou por grandes transformações no último ano com a separação depois de 10 anos de casamento e 12 anos de relacionamento. Apesar da iniciativa de separar ter sido minha, a decisão foi muito mais difícil do que se imaginava. Foram muitos dias conturbados, crises de estresse, falta de apetite sexual e noites em claro até assumir que realmente meu casamento tinha acabado. O que tinha restado era um companheirismo e amizade que já não me preenchia mais.

A vida é curta e eu não podia mais viver com a dúvida de que poderia ser mais feliz fora daquela vida. Não pensem que sou a primeira a levantar a bandeira da separação, pelo contrário, não costumo desistir facilmente, mas existem situações e situações e resisti bravamente durante 10 anos, mas é preciso saber reconhecer quando se perde uma corrida. Foi o que fiz!

Entrei para a pista novamente e desde então tenho vivido histórias muito bacanas e tenho me divertido muito. Agora tomei outra decisão, contá-las aqui no Blog. Fui incentivada pelas meninas do 3x30, um blog sensacional de amigas muito queridas. Elas inclusive abriram um espaço para a escolha do nome do meu "Confissões de uma Divorciada".

Tudo começou com o quando escrevi minha primeira colaboração para o Blog: Procuro Homem Verde. Foi tão divertido que percebi que seria bacana ter um espaço para compartilhar as angústias, devaneios, decepções e bons momentos dessa nova fase da minha vida. Demorou, mas agora, no meu aniversário um ano de separada (ainda não sou oficialmente divorciada) resolvi abrir o livro de confissões.

Espero que gostem e dividam também suas experiências. Escrevam para mim: confissoesdeumadivorciada@gmail.com

Nikita Ferraz