terça-feira, 29 de setembro de 2009

Onde tudo é permitido....

...mas nada é obrigatório. “Bom descanso”, diz o porteiro, logo após eu entrar na garagem do meu prédio, no início daquela noite. Foi engraçado. Mal sabia ele dos meus planos para mais tarde. Descanso definitivamente não era, mas sim uma mistura de emoção, curiosidade e badalação.

Sempre quis conhecer uma casa de swing. Quando encontrei a pessoa certa para essa aventura fiz o convite. Acertei na escolha e também no momento. Hoje penso muito diferente e estou aberta a novas experiências em um relacionamento. Ter uma pessoa para acompanhar isso é tudo de bom. Eu sabia que seria a pessoa perfeita e foi. Estávamos na mesma “vibe” o tempo todo.

A chegada é de uma balada comum, com muitos casais, ambiente escuro e algumas mulheres um pouco extravagantes. Dizem que as garotas de programa não frequentam, mas eu duvido. Com certeza elas aquecem o ambiente e dão, vamos dizer assim, um incentivo às mais tímidas e uma alegria para os homens que aproveitam para tirar uma casquinha.

O primeiro show começa com um bombado para caramba. Que bom que eu estava bem no final. Imagina se ele me leva para o palco? E mais uma dose de vodka. Uma gostosa apareceu e desceu pelo mastro do mezanino. Belo show! A música era animada e me senti literalmente em uma balada liberal e alternativa. Dancei, me diverti e ninguém chegou chegando, mas eventualmente uma mão na cintura, mas sem insistência quando via que não rolava. Mulheres nuas dançando no balcão, outras quase nuas aproveitando para dar show e a galera entrando no clima.

Fomos conhecer outros ambientes da casa. A primeira era quase uma sala de espera, com cabines individuais. Resolvemos fazer amizades e conversamos com a Carol, que foi super simpática. Ela já conhecia a casa, nos explicou algumas coisas e disse que tinha namorado, mas que gostava de pegar “menina”, então vinha sempre com um amigo. Outro casal ouviu nossa conversa e entrou no embalo. Tinham que ser gaúchos. Quando eu digo que eles estão em todo lugar as pessoas não acreditam. Resolvemos despistar e desbravar outros espaços.

Em outro corredor o clima estava mais quente. Primeiro os sons, depois as nuances e tudo que se pode imaginar: dois homens e uma mulher; duas mulheres e um homem e muitos casais transando. Todo mundo super à vontade e no maior clima de excitação. Impossível não olhar e despertar o tesão. O mais interessante era que cada um se preocupava apenas com a sua vida, ou melhor, com o seu sexo, como se ninguém estivesse observando. Acho que contei uns 20 grupos nos sofás e em pé em uma sala pequena e quente. As mais loucas monopolizavam o som ambiente, com urros, gritos, como em um filme pornô. Isso era apenas o pano de fundo para outras atuações paralelas. Acho que ali aconteciam troca de casais, mas eu sinceramente, não tive tempo e nem coragem de observar com tanto detalhe.

Sempre achei que me sentiria mal e que o clima seria pesado. Bem pelo contrário, achei muito tranquilo e nada perturbador como imaginava. Claro que as doses de vodka ajudaram a relaxar. Fiquei feliz por ter levado a situação numa boa, apesar de ter ficado um pouco congelada para observar os detalhes. Abaixo o pudor - vale tudo para sentir prazer. É isso que as pessoas buscam por lá, seja para apimentar a relação ou mesmo para curtir algo diferente com o seu próprio parceiro ou parceira. Pelo que observei não necessariamente existe a troca de casais.

Se gostei? Adorei a experiência e espero repetir a dose. Depois de conhecer acho que a segunda vez vai ser ainda mais interessante e ousada. Quem sabe esse foi apenas mais um dos paradigmas que quebrei depois dos 30.

domingo, 27 de setembro de 2009

Temporada Erótica

Resolvi criar um clima mais erótico ao blog com histórias, situações e iniciativas na arte da sedução. As minhas leitoras da mesma classe "divorciadas", sabem o que acontece quando as mulheres resolvem apimentar a relação. E as que ainda não conhecem os detalhes mais sórdicos e excitantes tenho certeza que vão adorar.

Tudo são fases e hoje falo mais facilmente sobre sexo e quebrei vários tabus. Vou contar para vocês os meus passos e ilustrar, com cases muitos interessantes. Para aquecer, compartilho a história de uma leitora, representada pela personagem de Catherine Deneuve em "La Belle de Jour", um filme excelente. Enjoy!
Espero que essa seja só a sua primeira colaboração para o Confissões de uma Divorciada Catherine. Escreva mais vezes!!!
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Não consigo parar de pensar naquela tarde. Dia de sol, meio do expediente. Aquele olhar, aquelas mãos...A forma como me pegou de jeito, me beijou cada centímetro do corpo com vontade e desejo. Deliciou-se onde eu mais me delicio. Depois subiu, me beijou os seios, a boca, meu pescoço.

Invertemos. Fui eu lhe beijar o corpo todo. Corpo grande, largo. Ouvir seus sussurros de prazer enquanto lhe beijo seu ponto mais fraco me fez a mais feliz das mulheres. Depois de preliminares tão intensas, permitimo-nos o encontro dos corpos. Enquanto ele coloca a camisinha, eu sigo lhe beijando as costas, a barriga, as coxas... Ele monta sobre mim. Sinto uma conexão que me faz arrepiar a espinha. Fomos feitos um para o outro ao menos naquele dia, naquela tarde, naquele momento.

Ele se mexe. Eu me mexo. Tenho um orgasmo em questão de minutos. Respiro. Beijo aquela boca deliciosa. Me recupero e voo para cima dele. Domino aquele homem e faço dele o meu playground.

Mudamos de posição. Ambos sentados. Eu sobre ele. Nova posição. Eu deitada, pernas para cima. Ele faz uma abordagem por trás. Não perco tempo e fico logo de quatro. Adoro! Dá a sensação de que o homem se sente totalmente realizado desse jeito. A mulher fica subserviente, prestativa. Ele geme e me agarra pela cintura. Puxa meus cabelos ora com força ora com delicadeza. Gentil, me pergunta se agüento mais tempo dessa forma. Digo que sim. Estou encharcada. Nunca tive um orgasmo nessa posição. É possível?

Ele me vira de novo, levanta as minhas pernas e começa a me bombardear. Ataques sucessivos. Vou ter um novo orgasmo...até que ele geme mais alto, mais e mais. E goza. Tem coisa mais linda que ver um homem se desmanchar em um gozo bem no meio das suas pernas? Não tem.

Valeu o dia. Valeu a vida. Afinal, o que é a vida se não esses prazeres de meio de tarde? O que é a vida sem esses encontros fortuitos?

Assinado: La Belle La Jour

Uau, hein? Se você também tem uma bela história como essa ou até mesmo engraçada divida com a gente na temporada erótica do blog. Escreva: confissoesdeumadivorciada@gmail.com

E tem muito mais por aí!

domingo, 6 de setembro de 2009

Número da sorte: 11


Sempre tive uma relação forte com o número 11, talvez porque seja nascida nesse dia. A numerologia diz que quem nasce neste dia terá grandes ideais e aspirações. “Sua grande dificuldade é que muitas vezes, deixa a razão sobrepor-se à intuição. Esta atitude não o levará a coisas boas, já que tem qualidades mediúnicas, é sensitivo e deve seguir a sua intuição”.

Se eu tivesse lido essa descrição antes, teria pelo menos levado em consideração. Realmente sempre quando ajo pela razão as coisas não acontecem da melhor maneira e sempre que ouço minha intuição dificilmente me engano.

Quando pensei em 11, foi simplesmente para lembrar as coincidências desse número na minha vida.

Nasci no dia 11 de junho.
Dei meu primeiro beijo aos 11 anos.
Morei em três apartamentos com o número 11 (111, 11 e 114).
Acabei um relacionamento de 11 anos (entre namoro e casamento).
Simplesmente adoro a música Trem das 11.
Sempre torci pelo camisa 11 da Seleção.
Foi em dia 11 que eu descobri que seria jornalista.
Já trabalhei em 11 lugares diferentes.
Tenho 11 amigas muito queridas.

E a melhor coincidência de todas: apaixonei-me depois de 11 meses separada.

Estou adorando tudo isso!